Quando decidiu andar seu próprio caminho ouviu de tudo: “Como
conseguirá se manter assim, sem um grupo, um corpo?” “Ah, isso certamente tem
algo por trás, diga a verdade quer mesmo é sair e curtir a vida, né?”
Aos poucos percebera que era escravo duma vida que não era dele,
e pior, estava condicionado a tudo por conta de pequeno... não... ínfimo grupo
de amigos.
Juntou a agonia que nunca lhe saiu da alma com certa atitude advinda do rock and roll e foi
viver a vida assim, livre das regras impostas por outros.
Começou a perceber só aí que o mundo ao invés do aquário que
lhe pregavam, é na verdade vastíssimo oceano. Que a vida ‘livre’ tem claro suas
implicações, mas não são mais as regras impostas num ambiente que se dizia
livre.
Hoje se sente bem, e ao contrário de seus amigos ainda
pagando preço alto de terem vendido suas almas a um sistema sufocante, não tenta ‘catequizar’
ninguém ao seu modo de vida, pois como ofereceria algo que não lhe pertence? Vai
seguindo a vida um dia depois do outro descobrindo seus limites, errando,
caindo, querendo acertar. E quem disse que não há quem ande com ele?
Sua caminhada é longa e está apenas começando...
Bem vindo ao início de sua nova vida, bem vindo à você
mesmo!
Wendel Bernardes.
Perfeito!
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