quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A História de Um Manolo qualquer


Os sons mesclavam-se naquele final de manhã. Buzinas, frenagens, escapamentos nervosos...
A cidade fervia naquela segunda feira, menos na vida de Manolo... alias, olha o respeito, ‘Seu’ Manolo!
Sessenta e tantos anos vividos em prol da família e por ela trabalhou, suou, adoeceu, sofreu e contornou tudo e todos doando tudo que podia pelos seus três filhos, hoje homens feitos.

Foi ‘pai solteiro', pois por conta do destino fora abandonado pela mãe das crianças quando o caçula estava ainda nas fraldas. Foi homem o suficiente para vestir avental de dia e pilotar um taxi nas noites cariocas.


Porém tudo isso é pretérito! Seu Manolo passa seus dias agora num banquinho de praça, onde às vezes joga dama com os companheiros, às vezes deixa o som alucinado da cidade lhe invadir os ouvidos.
Torce para assim gastar cada gota de energia para quando chegar à solidão da casa agora vazia, ir direto pra cama. A vida resume-se então a isso, salvo véspera de natal ou dia dos pais quando ‘as crianças’ lhe visitam... quando podem... quando lembram!

Foi num dia barulhento que viu chegar perto linda mulher, figura digna com pose de lady inglesa, de feições orientais, cabelos envoltos num belo e esvoaçante lenço; de olhar altivo porém doce. Verdadeira flor de formosura.
Sentou-se perto dele e delicadamente buscou em sua bolsa migalhas de pão e começou a lançar aos pombos...

Manolo não sabia como deixar de olhar aquela bela figura e o fazia meio que de banda e por sobre as lentes dos óculos de grau (agora indispensáveis). Até que não resistiu e disse:
-Parece que os pombos não vêm hoje...
-Verdade, devem ter se assustado comigo.
-Pois seria uma tolice, mas pode bem ser verdade!
-É?
-Sim... todos sabem como pombos são tontos, jamais poderiam perceber tamanha beleza em figura tão gentil!?
Ela abriu sorriso franco e ele sentiu que quebrara o gelo, mas não sabia mais o que lhe dizer... nem era falta de eloqüência, era pura timidez mesclado a certa baixa estima.
Quase que sentindo isso (pois elas possuem um sexto sentido afiado...) a senhora tomou a iniciativa e disse:

-Que horas são?
-Ah, estou sem relógio me perdoe, respondeu ele.
-Desculpe, é que emudeceu de repente, apenas queria mesmo puxar assunto...
-Ah, sim... julguei que a estava incomodando.
-Não... na verdade (corou de vergonha) estou aqui por sua causa!
-???
-Faz algum tempo que lhe observo vir aqui diariamente oscilando entre o jogo de damas e o banco solitário, mas hoje resolvi lhe falar...
-Falar...?
-Na verdade lhe convidar para almoçar, ou jantar.... ou quem sabe um cafezinho...!
Eles se entreolharam durante uns segundos e sorriram um pro outro.

Almoçaram, jantaram e tomaram muitos cafés. A vida de Seu Manolo desaposentou naquele dia e hoje revive seus momentos cada vez mais feliz em ter encontrado aquela mulher tão cheia de vitalidade e juventude mesmo com seus já cinqüenta e tantos.

Ele ainda passa pela praça e o ruído da cidade ainda o incomoda, só que agora não fica mais aguardando a vida passar. A praça é só passagem onde revê seus antigos companheiros. Hoje corre pra casa onde o prazer de viver lhe devolveu o sorriso e a força. Agora sabe que nunca é tarde para se viver, principalmente quando a base da vida está no Amor!

Wendel Bernardes


(Texto originalmente postado no Blog da amiga Mariani Lima)

sábado, 25 de agosto de 2012

Nildinho, um Bicho Solto na Vida.



Evanildo dos Santos da Silva. Esse era seu nome de registro. Mas ninguém o chamava assim. Sua falecida mãe o tratava de Nildinho, mas na favela ele era o Bicho Solto!

Acostumou-se a correr nas vielas sujas e largadas pelo poder público. Soltava pipa e por elas se arriscava nas lajes a vida toda. Futebol? Bem, ele mesmo dizia que era craque, mas largou a bola por uma pistola quando mesmo ainda criança foi forçado a dar de cara com a realidade dura do morro.

Sua mãe morrera dum ataque fulminante de coração. Parece que ela tentou chamar a vizinha pra ajudar a lhe acudir, mas seus gritos foram abafados pelos tiroteios constantes do morro. Afinal, quem iria se atrever a sair do barraco em noite de invasão da facção rival?
Morreu ali, sem ninguém que a ajudasse sequer a tentar vaga na UPA que construíram no pé do morro.

Nildinho se virou sozinho.
Costumava dizer, enquanto gesticulava com uma pistola 756 na mão, que seu pai fora um 38 e sua mãe uma escopeta.

Loucuras a parte, a vida dele não fora mesmo nada mole.
Roubou comida pra sobreviver e tomou ‘piau’* na favela por isso. Pois é, na lei da favela morrer de fome pode. Roubar gente da comunidade não!

Depois de furtar comida e apanhar por isso, decidiu roubar gente que, segundo ele, tinha mais a oferecer. Assaltou ônibus da Zona Sul, van pra Zona Norte e trem pra Baixada.
Generalizou a vida e fez dela um crime só. Só que a vida não era ‘crime passional’, porque paixão, Bicho Solto nunca teve.

Aos poucos começou a ser ‘respeitado’ na favela. Como não respeitar alguém que portava uma arma e agia violentamente contra tudo e contra todos?
Aliás, contra tudo mesmo! Seu primeiro homicídio foi cometido contra um crente que lhe disse que ‘Jesus é Amor!’
- ‘Amor? Amor é o cac#t#!’
Deu três tiros na cara do ‘irmão’ e o pôs pra cantar mais cedo no coral do céu.
- ‘Num queria Deus? Então... foi morar com Ele, ué!’

Pra entrar pro tráfico foi um pulo. O respeito de Bicho Solto entre a bandidagem cresceu. Ele passou de ‘comédia’* pra ‘sujeito homem’* sem mesmo esvaziar o pente da arma. Apenas três tiros.

Foi ‘avião’, ‘fogueteiro’, ‘soldado’ *, e muita gente caiu até se tornar o ‘frente’* da boca mais rentável da favela. Aquela que ficava perto da ‘pista’, onde havia fluidez de trânsito e que a polícia não conseguia perseguir, apreender drogas, ou mesmo prender quem quer que fosse, dado ao caos rodoviário que fluía pra Zona Sul, ou por causa do medo de adentrar na ‘comunidade’ pra pegar os ‘vagabundos’ como são chamados.

Seja por um motivo, ou por outro, Bicho Solto era certamente o ego dominante na bipolaridade de Evanildo. Era cada vez mais ‘band’* e cada vez menos aquele moleque que curtia soltar pipas na laje.

Poucos anos se passaram e muitas guerras se formaram na vida de Bicho Solto. Guerras em todos os sentidos. Trocou tiro com a polícia, com bandido de outras facções e com os ‘traíras’* de seu próprio ‘bonde*’.
Levou tiro de todos os calibres, sobreviveu porque vaso ruim não quebra.

Mas a maior guerra que esse homem travou sempre foi consigo mesmo. Nunca se perdoara por não estar em casa pra socorrer sua mãe. Justo nesse dia foi conferir o vídeo game que o amigo de pelada da viela de trás ‘comprara na pista’*
Logo naquele dia rolou tiro na favela.

Odiava os PMs por fazerem (as raras) incursões na comunidade.
Odiava a facção rival por tentar tomar incansavelmente o morro.
Odiava os vizinhos por não fazerem nada pela mãe moribunda.
Odiava a si mesmo por ter sido apenas uma criança tentando ter uma infância no meio da selva de concreto!

Quando pensava nisso lhe subia algo ruim que eclodia de dentro de sua alma atormentada. Nesses tempos, agia mais violentamente que o normal. Normal? Que significado possui essa palavra no vocabulário de alguém com um drama desses no currículo?

Certo filósofo que vivera na Itália uns quinhentos anos atrás, dizia que um líder deve ser truculento tanto quanto precise, mas que deve fazê-lo com seus inimigos em função dum ‘bem maior’, porem amar a sua terra e sua gente. Pois quem não o fizesse, ganharia o medo e conseqüentemente o ódio dos seus.

Não se sabe se foi o medo, ou o ódio que gerou a rusga e a ‘trairagem*’ no seu bonde, mas alguém ‘deu*’ pra polícia tudo ‘tim-tim-por-tim-tim’ de sua vida. Onde se escondia, com quantas armas estava e o dia que estaria vulnerável.

Foi assim que a ‘casa caiu’* pro Bicho Solto. Sua prisão foi anunciada na TV. O delegado fez questão de chamar a imprensa pra fazer quantas matérias quisesse sobre o fato. O representante do departamento de segurança deu uma declaração que ‘o Rio poderia dormir mais tranqüilo com sua prisão’.

Evanildo nem acreditou quando ganhou esse status de inimigo público número um.
Ficou importante de uma hora pra outra, e agora não era importante só na favela. Pela primeira vez deu um ‘graças a Deus’ quando imaginou que sua mãe morrera antes de vê-lo assim.
Arrependimento? Não... remorso!
Por que foi ‘dar mole’ pra ser pego pela ‘justa’* assim?

Transferido dias depois para um presídio num certo lugar da Zona Oeste, quente demais pra pronunciar em público, começou sua vida, agora sob a tutela do Estado.
Horários pra tudo, liberdade para nada!

Ironicamente, foi lá que conhecera Celinho, agora irmão Marcelo, ex-band que se converteu pra ‘crença’ no xilindró! Compartilhavam a cela (junto de mais uns trinta e cinco caras, claro). Agora Bicho Solto ouvira falar de Deus. E da pior forma possível. Trancafiado e desarmado!

Era tanto Deus aqui, tanto Deus ali que sua mente, já pouco sadia enlouqueceu de vez. Decidira virar crente!
Ganhou uma bíblia enorme, passou a usar roupas temáticas e falar gírias que os crentes usam. Era ‘fogo puro’ pra cá, ‘aleluias’ pra lá, e entre uma gíria gospel e outra sempre rolava um ‘glória a Deus’.

Estranhamente o agora irmão Evanildo, estava mais calmo, mas não menos confuso por dentro. Embora sua intenção fosse das melhores, seu mentor Celinho (ops, irmão Marcelo), não poderia lhe explicar o porquê seu vazio não lhe deixava.

Numa noite sem sono, regada a muito suor do calor de Bangu (Ih, pronunciei...), abriu sua bíblia gigante num texto que dizia mais ou menos assim: ‘Conheça a Verdade, e ela lhe libertará!’
Verdade? Liberdade? Como posso ser livre mesmo dentro dessa masmorra? Como posso ser livre mesmo depois de ser quem fui, ou mesmo quem ainda sou?

O texto bíblico parece lhe confundiu mais que lhe salvou! Horas depois, num sonho, um rapazote meio magricela de barba rala e não mais alto que ele mesmo, lhe apareceu com um sorriso perturbadoramente franco e lhe disse com voz suave e sotaque engraçado:
‘A Verdade não é uma história, mas é uma pessoa. ’
Sonho mais doido! Verdade é uma pessoa? Quem é essa Verdade?
Irmão Marcelo saberia ajudar?

Num estalo digno de qualquer arma automática, Evanildo se atinou que essa pessoa só poderia ser A Pessoa! JESUS! Aprendeu com o tempo de sobra que teve, e por trancos e barrancos que passou na cadeia, que a cura não vem com mais revoltas ou ainda com religiões estigmatizadas, ela vem do cerne de Alguém que é maior do que tudo!

Hoje leva sua vida ansiando por sair e ver a rua de novo, mas sem armas na cintura nem ódio no coração. Sabe muito bem que vai levar muitas surras de tudo e todos, afinal foi só o que plantou na vida, mas agora existe uma força incomensurável que o impele a prosseguir.

Claro que não sabe como a vida o levará, mas ouviu dizer nalgum lugar que ‘com Cristo no barco, tudo vai bem!’

Wendel Bernardes.



* Glossário da Favela Carioca:
Piau – Surra.  ‘Lição’ dada por meio de força a alguém por ser julgado culpado de erro ou crime.
Comédia – Sujeito sem credibilidade, paspalho.
Sujeito homem – Cidadão com respeito e determinada ‘moral’ entre certo grupo
Avião – Office Boy do tráfico.
Fogueteiro – membro da facção que manipula fogos de artifício para sinalizar a invasão dos domínios pela polícia ou por outra facção. Também pode fazer uso dos fogos para sinalizar a chagada de drogas ou pessoas importantes pro tráfico.
Soldado- guerrilheiro da facção.
Frente – Líder de uma determinada fração da facção, ou chefe do poder paralelo. Responsável por liderar tanto a facção, quanto a própria comunidade dominada.
Band – Bandido.
Traíra – traidor da causa.
Bonde – Grupo social.
Comprar na pista – Adquirir produto de furto ou roubo
Deu – Relatar fato a outrem.
A Casa Caiu – Acabar com planos, subjugar.
Justa ou Dona Justa - Polícia

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

João (Sua História e Volta Por Cima)



Acordou cedo e lavou o rosto com água que juntou da chuva de ontem da calha da igreja de crente que desemboca no seu quintal, diga-se de passagem, a única coisa que já ganhou de lá. Deu um salto da cama velha e disse: ‘Deus ajuda a quem cedo madruga!’

Era manhã de sábado e não podia ‘dar mole’ ou a vida lhe cobraria duro depois. Ele sabe bem como é ter ‘fartura’. ‘Fartava’ pão, leite, arroz feijão... E ria com isso como todo bom brazuca!

Tinha que ganhar a vida empurrando seu carrinho pra rodar a cidade em busca de papelão, latinhas de bebida, garrafas pet, fios de cobre, etc. Qualquer coisa que desse uma grana e que fosse refugo. Faz mais de dez anos que vive assim...

Quando empurrou o portão enferrujado que dá acesso ao casebre em que mora, sorriu pra gente bonita e saudável que estava na calçada... Eram os jovens que saíram da vigília de louvores da igreja dos crentes, a mesma da calha do quintal. Tocaram bateria freneticamente a madrugada toda, e é claro que atrapalhou o sono, mas não reclamou nem se aborreceu. Ficou colhendo frases que lhe servissem entre uma cantoria ou outra, entre um aleluia e um amém... Assim passou a noite com os crentes, mesmo não estando lá de corpo presente.

Os jovens da calçada até lhe devolveram o sorriso, mas isso soou mais como um deboche do que uma saudação cordial. Nem deu bola praquilo, o dia tava só começando e muita gente iria ainda caçoar dele, claro que não era exclusividade da moçada gospel.

Enquanto empurrava seu “burro-sem-rabo” (modo como se chama o carrinho puxado por gente aqui no subúrbio do Rio), andava preocupado para não esbarrar nalgum carro na calçada, coisa de carioca que estaciona em qualquer lugar crendo que o mundo nasceu pra ser seu (literalmente).

Lembrou sem querer (ou não) que faz mais de oito anos que vive só. Veio à mente o sorriso lindo da filhinha e de como ele a achava bela, muito parecida com a mãe. Mãe essa que um dia, ainda como sua esposa, cansada da pobreza extrema e de viver de sobras, catou sua filha e foi tentar a vida noutro lugar. Ou noutros braços pra ser mais exato.

Ele não a julga, pelo menos sua filha tem um teto, comida na mesa e não tem um farrapo humano como o pai pra freqüentar as reuniões escolares. Isso também não o aborrece, continua a empurrar a vida catando cada refugo.

Só agora, com as luzes multicoloridas se deu conta que era época de natal. Era tão distraído pra essas coisas que nem o cara de vermelho cantando ho, ho, ho na esquina do comércio lhe fizera cair a ficha. A culpa de ter se apercebido da época, foi mesmo das luzes de natal.
Cintilantes, luminescentes, incessantes.

Percebeu também tardiamente que já era noite. É que o brilho fugaz dos piscadores lhe roubara tempo precioso, mas não faz mal, ganhou alegria de ver belezinhas piscantes a lhe fazer esquecer-se da vida dura, pelo menos, por alguns instantes.

Ao voltar, passou em frente dum centro espiritualista denominado Luz Divina, que mantinha em sua entrada jovem senhora que lhe chamou para dois dedos de prosa e lhe argüiu coisa aqui e ali, enquanto lhe oferecera sopa cheirosa e grossa. Junta da sopa oferecera a jovem senhora também ajuda para redirecioná-lo na vida.

- O senhor faz o quê?
- Cato lixo e revendo o que dá!
- E antes?
- Era porteiro.
- Parou por quê?
- Parei nada... Me pararam. Perdi o emprego e não consegui nova colocação ‘no mercado’ como dizem. Ao dizer isso abriu sorriso simples, mas franco.
Com sorriso similar a jovem senhora lhe perguntou:
- O senhor acredita que existem forças trabalhando em seu favor?
- Perfeitamente... Respondeu ele, acredito que Deus é essa força!
- Pois então passe aqui amanhã, de banho tomado, barba feita e seus documentos em ordem e verei o que posso lhe dar de presente de natal.
Ele ficou curioso. Imaginou na sua ingenuidade que deveria ser presente muito fino já que merecia banho e cara lisa. Mas obedeceu!

- Bom dia, lhe saudou senhor de meia idade com roupas bem passadas e perfume discreto.
- Dia; respondeu!
- Então é o senhor o candidato à vaga de portaria?
- Sou? Respondeu sem jeito.
- Deve ser, é o que diz sua ficha, e com sua experiência, pelo menos por mim, o senhor já está contratado!

Ele nunca acreditara nessas ‘bobiças’ de milagre de natal... Mas seu presente veio mesmo, e sem laçarote vermelho e dourado!

Era dia bonito de sol de verão quando João, quase um sem nome, arrumado com sua nova roupa de porteiro, atravessou a rua para o seu segundo dia de trabalho na portaria do condomínio uns 5Km de sua casa. Ia a pé mesmo, pois estava acostumado a rodar a cidade e andar muito mais.
Só que desta feita João não se sente mais aquele farrapo humano, um sem rosto e sem nome na multidão. Ele caminha feliz e orgulhoso de sua nova condição.

Agora João é gente de novo, se sentiu renovado, revigorado e já sonha em reformar seu cantinho e quem sabe um dia, chamar sua filhinha pra passar um final de semana digno com ele. Seja natal, páscoa, carnaval, festa junina... Dia dos pais!

O que agora faz diferença é que a vida lhe recomeçou com esperança.
Hoje olha em seu espelhinho de hastes laranja e ouve o ressoar da pergunta da jovem senhora:
“O senhor acredita em forças trabalhando a seu favor?”
Que pergunta mais boba, pensou... Acredito e sei que Ele ajuda a quem cedo madruga.
Seu caminho foi redirecionado, e por Quem mais seria, senão por Ele?

Wendel Bernardes.